Por Gabriella Collodetti

Neste sábado (28) será celebrado o Dia do Voluntariado. A data, comemorada internacionalmente há mais de três décadas, tem o propósito de estimular o espírito de solidariedade, incentivando a ajuda destinada ao próximo, em diferentes regiões do mundo.

De acordo com a Lei nº 9.608, considera-se serviço voluntário a atividade não remunerada prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza ou à instituição privada de fins não lucrativos. Além disso, é indicado que a atividade não gera vínculo empregatício e, nem mesmo, obrigação trabalhista.

Para o Aconchego, ser voluntário é doar parte do tempo de um indivíduo, assim como o trabalho e talento para uma determinada causa, com o intuito de melhorar a qualidade de vida da comunidade. “Esse conjunto de ações de interesse social e comunitário é feito por livre escolha. Por um impulso solidário, o voluntário dedica parte do seu tempo a uma atividade que possa ajudar alguém, seja no trabalho, na vida familiar ou social”, indica a Organização da Sociedade Civil (OSC).

Sabe-se que, graças a essa iniciativa, ações solidárias impactam positivamente em diferentes segmentos: educação, saúde, lazer e, inclusive, convivência familiar e comunitária de indivíduos em situação de acolhimento institucional. Este último, trabalhado no Aconchego, tem oportunizado o desenvolvimento de projetos especiais que garantem qualidade de vida de crianças e adolescentes.

O bancário Anderson Talharo está inserido no universo do voluntariado há, aproximadamente, três anos. “Eu e minha esposa participamos de uma palestra com os projetos que o Aconchego desenvolve. Fomos juntos e nos encantamos com algumas ações. Ela se dedicou ao Click, Cartas Aconchegantes e no Irmão Mais Velho. Eu me dediquei ao Irmão Mais Velho”, comenta.

O Click tinha como base ações exitosas realizadas por pesquisadores nacionais e internacionais. Centrava-se na evidência de que a contação de histórias por profissionais capacitados pode ajudar as crianças a elaborarem seu sofrimento psíquico e ressignificarem sua história de vida.

Já o Cartas Aconchegantes trabalhou com o objetivo de promover vínculo afetivo, compartilhando sonhos, sentimentos e experiências entre as crianças acolhidas de sete a doze anos e crianças de sete a dez anos da rede escolar regular.

Por fim, o projeto Irmão Mais Velho, que ainda está em atividade, direcionado às crianças e adolescentes acolhidos em instituições, conta com o apoio voluntário de estudantes do 9º ano e do Ensino Médio de escolas parceiras. A iniciativa visa à convivência comunitária, a construção de vínculos afetivos e a formação de redes sociais, por meio da troca de experiências cotidianas, atividades lúdicas e culturais. Desta forma, é possível contribuir na diminuição do preconceito e promover o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade social.

Anderson conta que, antes do momento de palestra de apresentação dos projetos, ele teve o conhecimento do serviço realizado pelo Aconchego por meio do site oficial da OSC. “Procuramos algo que pudesse oferecer uma oportunidade para atuar junto às crianças e aos adolescentes que estão em situação de acolhimento. Então, a gente acabou encontrando o Aconchego a partir da internet. Ela mandou uma mensagem e, depois, teve a resposta de que teria essa palestra. Foi onde a gente acabou conhecendo a OSC”, relembra.

Atualmente, o bancário é o coordenador administrativo do projeto Irmão Mais Velho. A responsabilidade foi atribuída no início de 2020, um pouco antes da pandemia iniciar. Na visão de Anderson, as suas características, voltadas ao meio coorporativo, trouxeram facilidades para conduzir o projeto no que diz respeito ao planejamento e execução. Por essa razão, ele apresentou estratégias novas para adaptar o trabalho. A ideia é, justamente, manter a sua realização apesar da Covid-19.

“É importante a sociedade assumir um pouco da responsabilidade que ela tem com quem, eventualmente, está em situações menos favoráveis. Eu digo isso em relação a crianças em situação de acolhimento ou outro tipo de voluntariado – que envolve dependentes químicos ou pessoas com questões de saúde complicadas. O voluntariado permite que pessoas que estejam em situações mais favoráveis perante a própria vida possam investir uma parte do seu tempo na ajuda e no benefício de pessoas que estão com essas dificuldades”, informa.

Para Anderson, não se trata de um ato de caridade, mas sim de uma ação de responsabilidade para que o coletivo possa se desenvolver melhor. “Para quem deseja se tornar voluntário, aconselho: se houver dúvida ou receio, é importante procurar uma OSC para tirar as dúvidas. As pessoas que se prontificam como voluntários são sempre muito solícitas. De modo geral, o ser humano é muito solícito. Podemos sempre ajudar o próximo”, diz.

Para se voluntariar ao Aconchego, é necessário preencher uma ficha de cadastro por meio do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlSVHeoWWBI7zG6iSVBkLwu3VzvxfyuFYfyeGIsFTBc6pEUA/viewform?c=0&w=1.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – GRUPO ACONCHEGO
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Contatos: Flávio Resende (61 99216-9188) / Gabriella Collodetti (61 99308-5704)
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