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Brasil possui mais de 30 mil crianças e adolescentes cadastradas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento

São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são as regiões que mais possuem indivíduos afastados de suas famílias e, também, no aguardo de um lar

Por Gabriella Collodetti

Na última quarta-feira (26), o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) atualizou os seus dados e informou que há 4.965 crianças e adolescentes disponíveis para adoção no Brasil e, também, mais de 30 mil acolhidos em organizações.

Dentro desse universo, estima-se que 52,1% sejam meninos e 47,9% sejam meninas. Além disso, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são as regiões que lideram a quantidade de indivíduos que aguardam um lar e, também, que estão, temporariamente, afastadas de suas famílias.

Na última terça-feira (25), no Dia Nacional da Adoção, o Grupo Aconchego realizou uma ação nacional para debater a importância da data comemorativa. O projeto, que se iniciou no último sábado (22) com um workshop gratuito, teve o intuito de chamar atenção para as mais de 30 mil crianças e adolescentes acolhidos em instituições – como abrigos – e serviços de família acolhedora.

De acordo com Trícia Navarro Cabral, juiz auxiliar do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), houve um aumento de 14% dos processos de adoção que foram iniciados durante a pandemia desencadeada pela Covid-19.

Entretanto, apesar do percentual positivo no último ano, o SNA ainda sofre com solicitações específicas dos pretendentes à adoção. Hoje em dia, há quase 33 mil pretendentes que aguardam um filho. O nível de pessoas interessadas em adotar não é compatível com as crianças e adolescentes que aguardam esse processo e que estão cadastradas no sistema.

Estima-se que a maioria dos pretendentes deseja adotar bebês ou crianças menores de cinco anos, sem problemas de saúde e, também, sem irmãos. O que limita, cada vez mais, a possibilidade de zerar a quantidade de indivíduos presentes em abrigos.

Soraya Pereira, presidente do Aconchego, em entrevista para a TV Brasil, destacou que, em Brasília, a instituição conseguiu trabalhar com esse perfil solicitado pelos pretendentes à adoção. “Ainda há dificuldades para adoção de adolescentes, mas as crianças um pouco mais velhas já estão sendo mais procuradas no Distrito Federal”, destaca.

Por se tratar de um assunto que deve ser trabalhado com a sociedade, o Aconchego investe em ações gratuitas, abertas ao público, como a que foi realizada para a celebração do Dia Nacional da Adoção.

“Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância dos cuidados na primeira infância é fundamental para se construir um adulto seguro. Pensar na criança é ter, antes de tudo, o olhar voltado para as suas famílias.  O trabalho é preventivo. É preciso que se invista em políticas que atendam as famílias em situação de vulnerabilidade”, informa Maria da Penha Oliveira, psicóloga e coordenadora das ações apresentadas nas últimas semanas pelo Aconchego.

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